Polícia descobre fábrica clandestina de cerol e linha chilena em Cabo Frio

Policiais militares da Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) do Parque Estadual da Costa do Sol apreenderam neste sábado (26) em Cabo Frio, diversos materiais utilizados para fabricação de cerol e linha chilena. Segundo os agentes, as informações sobre a localização exata da residência onde eram fabricados ilegalmente foram encaminhadas pelo Linha Verde (0300 253 1177) – programa do Disque Denúncia do Rio específico para denunciar crimes ambientais.

Ao receberem as informações, os militares da 8ª UPAm se dirigiram à uma residência na Rua 12, no bairro Aquarius, onde após contato com o proprietário do imóvel, foi possível constatar a veracidade das informações. Na fábrica clandestina, os agentes apreenderam uma mesa de ferro, uma máquina rebobinadora, uma máquina elétrica denominada “submarino”, 50 carretéis vazios, 58 carreteis com linha encerada, 32 frascos de 100 ml de cerol, quatro litros de cola para cerol e 200 frascos de 100 ml vazios. Como o mesmo não possuía nenhuma licença específica e, com base no artigo 56 da lei de crimes ambientais em conjunto com a lei 7784/17 a qual proíbe venda dos materiais, foi dada voz de prisão ao acusado que foi conduzido juntamente com o materiais à 126ª DP (Cabo Frio), onde a ocorrência foi registrada. Vale reforçar que a linha chilena é quatro vezes mais nociva e cortante do que o cerol, pois são fabricados a partir de quartzo moído e óxido de alumínio.

O Linha Verde solicita a população de Cabo Frio e de toda a região dos lagos que denuncie qualquer crime ambiental através do telefone 0300 253 1177 (custo de ligação local) ou ainda pelo aplicativo de celular “Disque Denúncia RJ”. Pelo APP, é possível enviar fotos e vídeos após o relato. O anonimato é garantido ao denunciante.

Linha Verde, o Disque Denúncia do Meio Ambiente.